

Amazonino Mendes durante a nomeação de Lourenço Braga, secretário que vem sendo duramente criticado por professores (Secom)
Após a publicação da matéria “Sem licitação, Seduc vai pagar R$ 1,2 milhão por histórias em quadrinhos”, no dia 31 de dezembro, servidores da Secretaria Estadual de Educação informaram ao Amazonas1 que a verba utilizada para a contratação da N. Editora Garcia ME, de propriedade da historiadora Etelvina Norma Garcia, é de origem do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), identificada pela fonte “127”, que poderia ser usada no custeio da formação de professores, aquisição de equipamentos e até reforma de escolas, além de outras ações. A contratação da editora de Etelvina Garcia vinha se arrastando desde a gestão do ex-governador José Melo, em janeiro do ano passado, não foi executada pelo governador interino David Almeida, no período de maio a outubro, mas na administração de Amazonino Mendes (PDT), o pagamento milionário foi liberado em tempo recorde. Da assinatura do contrato até a liberação do empenho para o pagamento de metade do serviço, foram necessários menos de duas semanas para todo o processo ser aprovado pelo secretário Lourenço Braga. Considerando que existem pelo menos 28 transportadores escolares, da zona Rural, que estão há mais de três meses sem receber, a compra de livros com histórias em quadrinhos não deveria ser uma prioridade do secretário de Amazonino Mendes.
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