Manaus, 2 de maio de 2024
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Manaus, 2 de maio de 2024

Política

Verba para política LGBTQIA+ será de R$ 27,2 milhões no governo Lula

Esse é o maior valor já destinado pelo governo federal na história das políticas LGBTQIA+. Há dez anos, esse valor era de R$ 1,8 milhão.

Verba para política LGBTQIA+ será de R$ 27,2 milhões no governo Lula

Políticas públicas para a população LGBTQIA+ (Foto: Lula Marques)

Manaus (AM) – O valor de R$ 27.223.794, destinado pelo governo Lula (PT), neste ano de 2024, para as políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+, é o maior em dez anos. Um levantamento feito pelo site Carta Capital mostra que o valor é o maior já destinado em dez anos.

  • 2015 – R$ 1.850,000 – Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Governo Dilma);
  • 2017 – R$ 150.000 -Promoção dos Direitos Humanos, Promoção dos Direitos LGBT (governo Temer);
  • 2019 – R$ 2.330,387 – Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais;
  • 2021 – R$ 700.000 – Funcionamento de instituições federais de ensino superior (NUPSEX), Criação e Custeio do Centro de Referência em Direitos Humanos da População LGBT+ e Vivendo com HIV/Aids de Porto Alegre (RS);
  • 2023 – R$ 345.841 – Promoção e Defesa de Direitos Humanos para Todos, Apoiar as ações que envolvam a prevenção e o enfrentamento à violência LGBTfóbica (DF) – (Governo Bolsonaro);
  • 2024 – Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (Governo Lula).

Os valores de 2004 destinados à causa por Lula superam os outros governos, mesmo somados todos os valores em 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT), 2017, quando o então presidente era Michel Temer (MDB) e os anos de 2021 e 2023, quando a presidência era comandada por Jair Bolsonaro (PL).

Extinto em 2019 pelo governo Bolsonaro, o Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGTQIA+, foi recriado, compondo o Ministério dos Direitos Humanos, e deve gerenciar a destinação dos valores.

Conforme o levantamento do Programa Atenas, o combate à discriminação contra a população LGBTI+ esbarra na falta de comprometimento dos governos locais. Das 27 unidades da Federação, 19 não têm um plano ou programa específico para a população LGBTI+.

No Amazonas, 2,3% dos adultos se declararam homossexuais ou bissexuais, segundo o IBGE, mas o Estado está em 22º em planos e projetos voltados para a promoção e defesa dos direitos da população LGBTI+.

 

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