Em rápida visita a Taiwan, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos (EUA), Nancy Pelosi, deixou o país nesta quarta-feira (3) após se comprometer com seu apoio e cumprimentar sua democracia à ilha que Pequim reivindica como sua.
A parlamentar foi à comunidade asiática nessa terça-feira (2) acarretando crises entre a capital chinesa e os Estados Unidos. O conflito acontece devido à China considerar Taiwan como parte de seu território e impedir qualquer contato de autoridades ou tentativas de reconhecimento de autonomia da ilha. Para os chineses, a viagem de Pelosi é uma “provocação”.
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Pelosi afirmou em depoimento na noite de terça que a comitiva norte-americana foi ao país “em amizade e paz”. Nas redes sociais, a parlamentar comunicou também que a delegação visitou o Museu Nacional de Direitos Humanos ao lado de ex-presos políticos no país.
“Uma homenagem aos heróis que sofreram e lutaram pela democracia de Taiwan”, publicou a parlamentar. Complementou também sobre os laços econômicos: “Discutimos como os Estados Unidos e Taiwan podem aprofundar nossos laços econômicos, fortalecer ainda mais nossa parceria de segurança e defender nossos valores democráticos compartilhados”, destacou.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, destacou que os Estados Unidos pagarão o preço de segurança da China: “Os EUA assumirão a responsabilidade e pagarão o preço por minar os interesses soberanos de segurança da China”, informou.
O país chegou a instalar aviões de guerra para sobrevoar o território. Pelosi é a primeira presidente da Câmara dos Deputados norte-americana a visitar Taiwan em 25 anos.
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