
Wilson Lima na COP 28. Foto: Diego Peres/ Secom
Dubai (EAU) – O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil-AM), que participa desde o fim de semana da COP-28 – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – destacou em sua fala que o estado do Amazonas está disposto a colocar chips em veículos que passam pela BR-319 a fim de acompanhar a passagem do veículo e verificar se este chega ao destino final.
Para Wilson Lima, a disponibilidade de condicionantes para pavimentar a via federal possibilita a melhoria de sua trafegabilidade, visto que o Amazonas está isolado do resto do Brasil.
“Se tiver que colocar balança para limitar peso da carga que passa por lá, se tiver que transformar em estrada-parque, em estrada verde, com passagem de fauna, com passagem de flora, colocar chip no carro para saber se o carro que está saindo daqui vai chegar no destino, o Estado do Amazonas está disposto a fazer qualquer negócio para que a gente possa sair do isolamento.”
Wilson Lima tem falado sobre a trafegabilidade da via e sua necessidade em outras oportunidades. Em Manaus, antes de sua viagem para participar da COP-28, ele, inclusive, criticou uma fala da ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, sobre ser contra a pavimentação da via por conta dos impactos ambientais. A fala foi durante o depoimento de Marina Silva à CPI das Ongs.
“Em nome desse discurso, que muitas vezes é equivocado, a nossa população não pode ficar de joelhos diante de uma situação como essa e o estado do Amazonas não vai aceitar esse tipo de declaração [da ministra]”, disse Wilson Lima no dia 29 de novembro, durante a apresentação do “programa Amazonas 2030”.
Estrutura da BR-319
Ainda na COP-28, Wilson Lima falou sobre a necessidade de dar trafegabilidade à via, que, há muitos anos, sofre por problemas estruturais. Para o governador do Amazonas, a população do estado, em suma, necessita da via.
“O Estado do Amazonas e o povo do Amazonas estão dispostos a apresentar e dar todas as condicionantes ambientais necessárias para que a estrada seja viabilizada. Agora, não se pode construir uma imagem de protetor para satisfazer o mundo e colocar nossa população de joelhos.”, concluiu Wilson Lima
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