Sergio Moro e governador do Rio e Janeiro, Wilson Witzel (Foto: Reprodução)
Recém saído do Ministério da Justiça e trocando farpas com seu ex-chefe, o ex-juiz Sergio Moro só vai ficar sem emprego se quiser.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse que gostaria de tê-lo como uma espécie de supersecretário de Justiça do Rio de Janeiro, uma pasta que nem existe na estrutura administrativa do Estado do Rio.
Em entrevista ao portal UOL, Witzel, que é desafeto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse que sua intenção é criar a Secretaria de Justiça com um papel de promover a integração entre as polícias, o Ministério Público Estadual e o Judiciário.
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“Eles precisam estar integrados, alinhados com instituições federais, no combate ao crime organizado, no aprimoramento da Justiça do estado. Quem faz essa integração hoje sou eu”, disse Witzel. “Intensificaríamos o trabalho de combate à lavagem de dinheiro e daríamos o espaço político para ele trabalhar”, prometeu ainda.
O convite, porém, ainda não foi feito porque Witzel disse que perdeu o número de Moro. “Mas já solicitei e pretendo falar com ele amanhã [sábado] e formalizar o convite”, disse ele ao portal.
Moro já recebeu outros convites, mas não sinalizou a intenção de aceitar um cargo agora. Em seu pronunciamento de despedida, o ex-ministro disse que estava cansado e gostaria de passar um tempo com a família, mas afirmou também que não é rico e precisará de um emprego em um futuro sem data definida.
(*) Com informações do Metrópoles
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