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BRASÍLIA, DF – O Japão liberará mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear destruída de Fukushima no mar. Foi o que informou o governo nesta terça-feira (13). Esta é uma medida que a China classificou de “extremamente irresponsável”, enquanto a Coreia do Sul convocou o embaixador em Tóquio a Seul para protestar.
A primeira liberação de água acontecerá em cerca de dois anos, o que dá à operadora da usina, Tokyo Electric Power, tempo para começar a filtrar a água. O objetivo, por exemplo, é retirar isótopos prejudiciais, construir infraestrutura e obter aprovação regulatória.
O Japão argumenta que a liberação de água é necessária para a desativação complexa da usina. O espaço foi danificado em 2011 por um terremoto e um tsunami. Em conclusão, a água filtrada de maneira semelhante é liberada por usinas nucleares de todo o mundo rotineiramente.
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Quase 1,3 milhão de toneladas de água contaminada, o suficiente para encher cerca de 500 piscinas olímpicas, está armazenada em tanques gigantescos na usina. O custo anual é de aproximadamente 912,66 milhões de dólares, no entanto, o espaço está acabando.
“Liberar a água tratada é uma tarefa inevitável para desativar a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi. Vamos ainda reconstruir a área de Fukushima”, disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga. Portanto, o processo que exigirá décadas.
A decisão vem cerca de três meses antes da Olimpíada de Tóquio adiada. Alguns eventos acontecerão a até 60 quilômetros da usina arruinada. Em 2013, o então premiê japonês Shinzo Abe, por exemplo, garantiu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que Fukushima “nunca causará nenhum dano a Tóquio”.
(*) Com informações da Agência Brasil
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