Discussão e muita euforia marcam o fim do segundo depoimento da esposa do advogado Wilson Justo Filho, a viúva Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, nesta quarta-feira, 27, no Tribunal do Júri, no Fórum Ministro Henoch Reis. Desta vez, ela foi ouvida pelos advogados defesa do delegado Gustavo Sotero, Cláudio Dalledone Júnior e Renan Pacheco Canto.
Antes, a testemunha foi ouvida durante quase duas horas pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que atua na acusação, e teve quase a mesma quantidade de horas com os advogados de defesa de Sotero, que pediu para que Fabíola detalhasse o que aconteceu no dia do acontecimento que levou à morte do advogado e questionou sobre contradições em depoimentos anteriores que a viúva teria concedido.
A discussão no julgamento se deu após a defesa do réu exibir um vídeo do deputado federal Bosco Saraiva, que era vice-governador e secretário de Segurança Pública quando o crime aconteceu, em 2017, em que afirma que este crime não ficaria impune. A acusação pediu para que Dalledone não exibisse o trecho da reportagem e evitasse juízo de valor durante as perguntas.
O julgamento segue agora à tarde com o depoimento da próxima testemunha, Maurício Carvalho Rocha, um dos atingidos com tiros disparados pelo delegado Gustavo Sotero dentro da casa noturna Porão do Alemão.
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