
Negligência e tragédia
O deslizamento de terra que matou pai e filha, no último fim de semana, em Manaus, relembra a insensibilidade política de Amazonino Mendes, que, em 2011, desprezou moradores em risco com a frase “então, morra”. A cidade lidera número de alertas de desastres no Brasil, mas as soluções para as 1.281 áreas de risco permanecem engajadas. A falta de ação efetiva da gestão pública continua a expor a negligência com as populações vulneráveis.
Gestão desconectada
Em meio ao luto pela tragédia no beco Macapá, o vice-prefeito Renato Junior preferiu culpar uma ligação clandestina de água como causa do desastre, em vez de focar nas responsabilidades de gestão pública em relação às áreas de risco. Em vez de admitir falhas na prevenção e no planejamento urbano, a declaração desvia a atenção da falta de medidas concretas para proteger as famílias de Manaus, culpabilizando, sem sensibilidade, as vítimas pela situação precária em que se encontram. Uma postura que só reforça a desconexão do poder público com a realidade da população.
É suficiente?
Nesta segunda, Wilson Lima anunciou reforço de R$ 7 milhões em equipamentos para a segurança pública. Embora o governo estadual invista em recursos significativos para fortalecer a segurança pública, é importante questionar se a entrega de armamentos pesados e recursos tecnológicos é suficiente para garantir resultados duradouros na redução da violência.
É preciso mais
Apesar do investimento, a eficácia das operações deve ser acompanhada de medidas preventivas e sociais, que atendam às causas profundas da criminalidade. O aumento de apreensões de armas e drogas, embora relevante, também destaca a complexidade do problema, exigindo mais do que apenas modernização do aparato policial.
Mestre em ‘fazer volume’
Sem cargo formal no Governo do Amazonas após deixar a presidência da Câmara de Manaus, Caio André, agora, destaca-se como figurante de luxo nas coletivas. Em pé, estrategicamente atrás do governador e secretários, ele preencheu o espaço nas câmeras, garantindo presença sem protagonismo. De líder político na decoração do palco, seu novo papel é, no mínimo, curioso.
Turismo eleitoral
O vereador Coronel Rosses deixou Manaus para prestigiar o pelotão de Donald Trump, alegando participar de um curso na Flórida. A justificativa pode soar como pretexto para fugir das suas responsabilidades locais, incluindo a eleição da presidência da Câmara, em que ele ficou em cima do muro. Enquanto Manaus enfrenta desafios, há dúvidas sobre aqueles que parecem mais interessados em turismo político do que em atender à demanda da população.
Obras fracassadas
O Ministério Público investiga a Prefeitura de Coari por falhas nas obras de asfaltamento da estrada de Mamiá, que, apesar de alto custo, foram mal executadas. A falta de fiscalização e transparência na gestão pública compromete a qualidade do serviço e gera prejuízos ao erário, com o recém-nomeado prefeito, Adail Pinheiro, sendo cobrado por explicações adicionais.
Promessas
O prefeito David Almeida finaliza sua reforma administrativa para o segundo mandato com foco em ampliar secretarias e fundações. Contudo, embora o município precise de uma gestão mais ágil e moderna, o prefeito ainda aposta em ampliar a comunicação antiquadamente e promete reforçar a segurança com a contratação de guardas municipais, algo que já deveria ter sido feito. O desafio está na execução dessas promessas em um momento em que a cidade necessita de respostas mais rápidas e eficazes.
Postura questionável
Em meio à situação de emergência, o prefeito Nicson Marreira (UB) destina R$ 900 mil para um show de Pablo, sem licitação. Enquanto a cidade enfrenta os estragos das chuvas, essa escolha questionável pode revelar uma possível gestão descomprometida com as reais necessidades de Tefé. O valor exorbitante, comparado a outros contratos menores em cidades vizinhas, intensifica as críticas à administração municipal.
Justificativa
A equipe do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) informou ao Portal AM1 que ele segue recomendações médicas para tratamento pós-operatório, o que o manteve afastado da comitiva brasileira que foi à posse de Trump nos Estados Unidos. Contudo, mesmo em recuperação, o deputado não perde a oportunidade de gravar vídeos em suas redes sociais, exaltando o presidente com entusiasmo. Embora ainda esteja se recuperando, parece que, se não fosse a cirurgia, ele teria se mostrado pronto para participar da apresentação, como costuma fazer.
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