O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pedido à juíza Carolina Lebbos, na quinta-feira (5), para que o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) passe a constar como integrante de sua equipe de defesa.
A medida tem o objetivo de facilitar o acesso de Haddad, coordenador do programa de governo de Lula, ao ex-presidente, que está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A juíza, que ainda não se manifestou quanto ao documento, é responsável pela execução da pena do petista a mais de 12 anos de prisão.
Haddad viajou a Curitiba na noite de ontem para se encontrar com Lula já na manhã desta sexta-feira (6). Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o encontro entre os políticos servirá para fechar a estratégia de registro da candidatura no TSE e ajustar o plano de governo. Como advogado, Haddad não terá mais o limite de uma hora para ficar com o ex-presidente na PF, o que acontecia quando ele o visitava como amigo.
No documento à juíza, que foi digitado, mas está assinado por Lula, o ex-presidente faz menção à sua condição como postulante ao Planalto. Ele pede a Lebbos que “sejam tomadas todas as medidas administrativas e judiciais com o objetivo de assegurar os direitos do outorgante [Lula] na condição de pré-candidato a Presidente da República”.
Além dos advogados que atuam nos processos criminais de Lula, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) é o único político que consta como defensor do ex-presidente no processo da execução da pena. Mas o nome constar na ação não é necessário para a visita. O ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão também consegue visitar o ex-presidente por defendê-lo em ações na esfera eleitoral.
*Informações retiradas da UOL
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