Manaus (AM) – Com a confirmação de 8 casos da doença Influenza Aviária (IA) e aves silvestres, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) orienta que as pessoas não recolham aves doentes ou mortas, e notifiquem o serviço veterinário oficial para evitar que a doença se espalhe.
Sete casos foram notificados no Espírito Santo, desses, três ainda aguardando o sequenciamento, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e dois casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra e em Cabo Frio. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).
O Amazonas não identificou nenhum caso suspeito da doença. Porém, nesta semana, a Adaf anunciou que intensificou as ações de monitoramento de cepas virais da Influenza, no Amazonas, após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarar estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional.
A medida tem validade de 180 dias e consta na Portaria nº 587, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de ontem (22).
Segundo o diretor-presidente da Adaf, José Omena, “a autarquia vai buscar todas as fontes de recursos disponíveis e realizar todas as articulações institucionais necessárias para superar a emergência zoosanitária”.
Notificação
No caso e encontrar uma ave doente ou morta, o morador deve ir a um escritório local da Adaf, ligar para o número (92) 99380-9174. Outro meio de contactar o órgão é por meio do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet).
Segundo a médica veterinária da Adaf e coordenadora do inquérito epidemiológico de aves no Amazonas, Fernanda Rech, na avicultura industrial devem ser reforçadas medidas de biosseguridade como: uso de telas de proteção, evitando a presença de buracos e a consequente entrada de animais silvestres nos plantéis; restrição da entrada de pessoas alheias à produção; e desinfecção de veículos.
“No caso da avicultura de subsistência, como a maioria das aves tem a criação livre, caso não seja possível manter os animais em ambiente reservado, é importante que a alimentação e a água fiquem em local fechado para que aves silvestres não sejam atraídas. É importante destacar, ainda, que não há relatos de transmissão da Influenza Aviária por meio do consumo da carne de aves e ovos”, disse.
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