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Brasil

Adolescentes de 12 a 17 anos serão vacinados contra covid-19 em SP

A vacinação contra o novo coronavírus para esta faixa etária está prevista para iniciar ainda em agosto de 2021

Adolescentes de 12 a 17 anos serão vacinados contra covid-19 em SP

Foto: Agência Brasil

SÃO PAULO, SP – O governo estadual de São Paulo decidiu antecipar a data final do cronograma de imunização de adultos contra a Covid-19 em 2021 de 15 de setembro para 20 de agosto, e vai iniciar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos no dia 23 de agosto.

Com o novo plano, que será divulgado neste domingo (11), já a partir da quarta (15) serão imunizadas pessoas de 35 e 36 anos, num escalonamento até 13 a 20 de agosto, quando as vacinas serão ofertadas a quem tem de 18 a 24 anos.
Três dias depois, é a vez dos adolescentes, grupo estimado em 3,2 milhões de pessoas.

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A vacinação deles está prevista para se estender até 30 de setembro, e obedecerá a uma divisão por grupos. Primeiro, de 23 de agosto a 5 de setembro, serão atendidos jovens de 12 a 17 anos com comorbidades para Covid-19 previstas nos regulamentos do Ministério da Saúde e deficiências permanentes.

Depois, de 6 a 19 de setembro, quem tem de 15 a 17 anos. Por fim, de 20 a 30 daquele mês, será a vez dos adolescentes de 12 a 14 anos. Todos receberão a vacina da Pfizer/BioNTech, a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essas faixas etárias, a partir de estudos de outros países.

São Paulo será o primeiro estado a fazer isso de forma ampla, dando trunfo político para o governador João Doria (PSDB), que quer disputar a Presidência da República em 2022. Outras Unidades da Federação, como Mato Grosso do Sul, autorizaram a vacinação a critério dos municípios. Houve até contestação judicial em Minas.

O cronograma, claro, é feito com a perspectiva de uma remessa contínua do fármaco da Pfizer, que é o terceiro mais usado no Brasil até agora, com 9,2% das aplicações –depois da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford (46,5%) e da Coronavac (42%).

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Na previsão de entregas para o PNI (Plano Nacional de Imunização), deveria haver 15 milhões de doses da Pfizer chegando ao país em julho. Mas a previsão no sistema do Conselho Nacional das Secretarias Estaduais de Saúde é de um fluxo menor, de 9,6 milhões de doses.

Ainda assim, até agora não houve problemas relacionados à entrega da vacina. Ela é menos disponível do que as duas com produção nacional a partir do insumo importado, a AstraZeneca (Fiocruz) e a Coronavac (Butantan). O país ainda emprega a do fármaco da Janssen (2,2% das inoculações).

(*) Com informações da Folhapress

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