MANAUS – O secretário Pauderney Avelino ouviu do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), que o governo federal não pretende adotar medidas que prejudiquem setores da economia.
Confirmado para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Pauderney se reuniu com Alckmin, nesta sexta-feira (20), para tratar sobre o futuro da Zona Franca de Manaus (ZFM) no atual cenário econômico.
Na reunião, realizada na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foram discutidas questões como o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Polo Industrial de Manaus com a implementação da Reforma Tributária.
É por meio da isenção do IPI praticada na ZFM, que são mantidos mais de 100 mil empregos diretos, das indústrias instaladas na capital amazonense e, por isso, sua proteção é pauta constante de prioridade do Governo do Amazonas.
Após a reunião, Pauderney afirmou que não há nada definido quanto a questão da extinção do IPI para a ZFM com a reforma tributária e que o futuro do modelo econômico amazonense será construído juntamente com o governo federal.
“Obviamente que o vice-presidente Alckmin sabe que, para andar uma reforma tributária no país, precisa ter um convencimento e a busca para solucionar os entraves, sejam estes empresariais, setoriais ou em segmentos da economia. Nós precisamos reindustrializar o Brasil que está sendo desindustrializado”, disse o secretário da Sedecti, que também tratará o assunto com os chefes do Ministério da Fazenda e da Receita Federal, Fernando Haddad e Robinson Barreirinhas, respectivamente.
Alckmin disse saber da importância do Polo Industrial de Manaus e garantiu uma reforma simples, sem prejudicar quaisquer setores.
“Conversamos bastante sobre a geração de empregos, desenvolvimento e a indústria amazonense que é importantíssima e que só agrega valores para o nosso país. Quanto a Reforma Tributária, ela tem o objetivo de simplificação e deve ser neutra, sem prejudicar setores”, disse o vice-presidente.
(*) Com informações da assessoria
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