Manaus, 17 de junho de 2024
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Manaus, 17 de junho de 2024

Cidades

Amazonas e Manaus estão fora de alerta da variante Ômicron, diz nota da Fiocruz

A variante Ômicron, que caracteriza alta taxa de transmissão e baixa letalidade, estando rapidamente se disseminando pelo país e deixando estados em zona de alerta

AMAZONAS – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgou uma nota técnica na última quarta-feira, 12, informando sobre estados e capitais que estão em zonas de alerta intermediário e crítico, indicando um quadro de muitas mudanças e variabilidades. Amazonas e Manaus encontram-se fora deles.

O Observatório Covid-19 Fiocruz analisou taxas do dia 10 de janeiro em comparação com a série histórica e considerando a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS).  O documento mostra que um terço das Unidades Federativas e dez capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico.

O cenário atual conta com a variante Ômicron, que caracteriza alta taxa de transmissão e baixa letalidade, estando rapidamente se disseminando pelo país. Outro fator levado em consideração é a epidemia de influenza pelo vírus H3N2.

O Brasil vive um momento imediatamente posterior às festas de fim de ano, em que houve maior movimento de circulação de pessoas e eventos com aglomeração. Todos estes elementos contribuem para impactar negativamente a dinâmica da pandemia e a capacidade de enfrentamento, com impactos sobre a saúde da população e o sistema de saúde.

Leitos para a covid-19

As taxas indicam que a disponibilidade de leitos de UTI destinados à covid-19 teve queda expressiva no segundo semestre de 2021. Atualmente, com a circulação da variante Ômicron as taxas passam a refletir, em muitos estados, também a ocupação de leitos

por outras causas como a influenza, embora ainda predomine a Covid-19. Mas também tem se observado importantes mudanças no número de leitos de UTI direcionados à Covid-19, com estados ainda apresentando retiradas significativas de leitos, enquanto outros, como Pernambuco, acionando o seu Plano de Contingência para enfrentar o aumento no número de casos.

Quatro estados encontram-se na zona de alerta intermediário: Pará (67%), Tocantins (62%), Pernambuco (79%) e Alagoas (68%). 

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E vinte duas unidades da Federação encontram-se fora da zona de alerta:

Rondônia (50%), Acre (10%), Amazonas (34%), Amapá (31%), Maranhão (37%), Piauí (53%), Ceará (46%), Rio Grande do Norte (36%), Paraíba (18%), Sergipe (18%), Bahia (57%), Minas Gerais (13%), Espírito Santo (50%), Rio de Janeiro (9%), São Paulo (28%), Paraná (37%), Santa Catarina (25%), Rio Grande do Sul (48%), Mato Grosso do Sul (15%), Mato Grosso (40%), Goiás (49%) e Distrito Federal (57%).

Entre as capitais, três estão na zona de alerta crítico: Fortaleza (85%), Maceió (85%) e Goiânia (97%). 

Três estão na zona de alerta intermediário: Palmas (66%), Salvador (62%) e Belo Horizonte (73%). 

As demais, com taxas divulgadas, estão fora da zona de alerta: Porto Velho (44%), Rio Branco (10%), Manaus (34%), Macapá (40%), São Luís (30%), Natal (34%), João Pessoa (32%), Vitória (56%), Rio de Janeiro (2%), São Paulo (35%), Curitiba (46%), Florianópolis (42%), Porto Alegre (57%), Campo Grande (47%), Cuiabá (36%) e Brasília (57%). 

Foto: Reprodução/Fiocruz
Foto: Reprodução/Fiocruz

(*) Com informações da Fiocruz

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