Manaus, 19 de abril de 2024
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Manaus, 19 de abril de 2024

Cidades

Amazonas Energia tem 10 dias para regularizar fornecimento em Nova Olinda

A Ação Civil Pública foi proposta pelo Promotor de Justiça Cláudio Facundo de Lima em razão das falhas cada vez mais frequentes no serviço de energia

Amazonas Energia tem 10 dias para regularizar fornecimento em Nova Olinda

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Amazonas requereu e o Juízo da Comarca de Nova Olinda do Norte concedeu liminar, determinando à Amazonas Distribuidora que restabeleça a regularidade do fornecimento de energia naquele município, no prazo de 10 dias.

Em seu despacho, a Juíza Lina Marie Cabral reconhece a ocorrência de “abuso por parte dos Requeridos que, além de interromper o fornecimento da energia em todo o Município de Nova Olinda do Norte sem que este tenha dado causa para tal, está comprometendo a segurança, a saúde e a sobrevivência da coletividade”. O serviço deve voltar a ser prestado sem quedas e sem interrupções, sob pena de multa diária a ser oportunamente fixada.

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A Ação Civil Pública (ACP) foi proposta pelo Promotor de Justiça Cláudio Facundo de Lima em razão das falhas cada vez mais frequentes no serviço de energia e do consequente risco de ocorrerem danos difusos incalculáveis aos munícipes, à cidade e a todos que dependem da energia gerada pela Termoelétrica da cidade.

A conduta da Amazonas Distribuidora de Energia viola o disposto na Resolução nº 414/10 da ANEEL que define a prestação adequada do serviço como aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

Além da Amazonas Distribuidora de Energia, também atua no município a empresa Oliveira Energia Geração e Serviços, sendo a primeira, concessionária, responsável pela comercialização dos serviços, enquanto a segunda é encarregada do maquinário, importação e exportação de geradores, assistência técnica e transmissão da energia elétrica. Entretanto, conforme aponta a ação, nenhuma das empresas assume a responsabilidade ou manifesta ânimo na resolução dos problemas, concorrendo para a gravidade da situação que vivem os moradores de Nova Olinda do Norte.

(*) Com informações MPAM