Manaus, 24 de abril de 2024
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MP irá ouvir vítimas de violência obstétrica pratica pelo médico Armando Araújo

Medidas deverão ser tomadas à favor das mulheres que passaram por violência e maus tratos durante o trabalho de parto diante do médico Armando Andrade Araújo

MP irá ouvir vítimas de violência obstétrica pratica pelo médico Armando Araújo

O Ministério Público do Estado (MPE-AM) criou um Grupo de Trabalho chefiado pelo promotor Jefferson Neves de Carvalho, Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CaoCrim), e pelos promotores Sarah Pirangy de Souza e Edinaldo Aquino Medeiros, para apurar as denuncias envolvendo pacientes que sofreram violência obstétrica pratica pelo médico Armando Andrade Araújo. A informação está no Diário Oficial do MP desta terça-feira (26).

Segundo a publicação o atendimento “evidenciou covardia infame praticada por agente público contra a Dignidade da Pessoa Humana” e ainda, que medidas devem ser tomadas sobre a  “imprescindível necessidade de acompanhar as providências que estão sendo adotadas por Órgãos Governamentais e Instituições respectivas quanto à apuração das responsabilidades decorrentes do fato noticiado;”

A repercussão do caso deve ser apurada pelos promotores de Justiça. – (Foto: Montagem Amazonas1)

Na publicação consta ainda que Promotores de Justiça devem apurar a repercussão criminal e respectivas implicações no campo administrativo e civil, decorrentes das notícias de violência obstétrica cometidas pelo profissional da saúde em exercício, adotando as medidas extrajudiciais e judiciais como providências correlatas para o acompanhamento e movimentação de procedimentos em tramitação que tratam de abuso, violência e maus tratos contra mulheres que passaram pela mesma situação, diante do médico Armando Andrade Araújo.

Relembre o caso

O médico Armando Andrade Araújo foi identificado como o autor da agressão contra uma gestante que não conseguia ter parto normal. O vídeo que foi gravado por uma acompanhante da paciente foi divulgado nas redes sociais e mostra o momento em que o médico agride a mulher.

Após a repercussão do vídeo, o médico foi afastado do trabalho na quarta-feira, 20. O pedido de afastamento do médico foi feito pela Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (Susam), nove meses após o corrido na Maternidade Balbina Mestrinho.

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