(Foto: Divulgação)
Após as várias manifestações que aconteceram ao longo desta quinta-feira, 15, os professores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) farão uma paralisação de advertência, onde ‘fecharão’ as escolas nesta sexta-feira, 16, a partir das 13h.
Ainda na sexta-feira, a partir das 15h, a categoria se reunirá na Praça Heliodoro Balbi, conhecida como ‘Praça da Polícia’, na avenida 7 de setembro, Centro, para decidir, em assembleia-geral, por greve por tempo indeterminado, caso o governo não apresente uma contraproposta em relação aos 35% do reajuste solicitados pelos professores.
“Ontem, rejeitamos por unanimidade a proposta do governo de um reajuste salarial de apenas 8,17%. Estamos levando esta resposta até a secretaria e esperaremos uma contraproposta até amanhã às 15h”, declarou o tesoureiro da Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), Lambert Melo.
Caso o governo apresente uma contraproposta, Lambert Melo assegurou que os professores decidirão se irão aceitá-la até às 19h de amanhã.
Reunião
No início da tarde de hoje, 15, o governador Amazonino Mendes se reuniu, na sede do Governo do Estado, com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), onde prometeu pagamento da data base referente ao ano de 2017, no percentual de 4,57%; o aumento em R$ 200 do vale-alimentação dos docentes que estão em sala de aula, totalizando R$ 420 – atualmente o vale é de R$ 220; promoções verticais de 3.516 professores que concluíram títulos de graduação e a extinção da taxa de 6% do vale-transporte.
A Asprom Sindical, que está à frente das manifestações, não foi convidada para participar das negociações.
Assista entrevista com Lambert Melo:
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