Mais de 150 estudantes foram prejudicados com a falta de transporte escolar (Foto: Divulgação)
Mais de 150 alunos da zona rural de Presidente Figueiredo tiveram as aulas suspensas por falta de transporte escolar. Isso porque o posto responsável pelo abastecimento dos ônibus escolares negou-se a fazer o fornecimento de diesel por falta de pagamento da Prefeitura.
Mais de 150 estudantes foram prejudicados com a falta de transporte escolar (Foto: Divulgação)
Os alunos e responsáveis foram avisados, por meio mensagens de celular, pelos próprios gestores das escolas. Pela manhã, vários deles amontoavam-se nos pontos de ônibus espalhados pelas rodovias AM-240 e BR-174. “Eles estão avisando que, durante essa semana, não deve ter aula por não haver ônibus por falta de combustível, afirmou a mãe de um estudante.
O desabastecimento foi denunciado por estudantes, durante sessão desta quarta-feira, 16, na Câmara Municipal de Presidente Figueiredo.
O presidente em exercício da casa, vereador Jonas Castro (PSB), acompanhado dos vereadores Inês Sampaio (PSB), Assis Arruda (PSDB) e Fernandinho Vieira (PT do B) foram até a sede da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Semed) para cobrar explicações sobre o problema. “O sub-secretário negou que houvesse falta de abastecimento e disse que vai verificar o que está acontecendo”, explicou Castro. O vereador disse que conversou com o dono do posto e este também negou que a prefeitura estivesse em débito.
O sub-secretário da SEMED de Presidente Figueiredo, Adonay Sabbá, negou a falta de combustível como causa da suspensão das aulas. Ele disse que o principal problema são os ramais que prejudicam a circulação dos ônibus escolares. “80% dos problemas com nosso transporte escolar estão relacionados aos ramais, é um processo gradativo que aos poucos estamos solucionando”, explicou Sabbá.
Sobre os dias perdidos pelos alunos, Adonay Sabbá disse que já conversou com os gestores para que esses dias sejam compensados. “Esses alunos que perderam 15, 20 dias de aulas, mas nós já conversamos com os diretores para que esses dias sejam repostos”, disse.
A versão do sub-secretário foi negada por motoristas ouvidos pelo Amazonas1, segundo eles, todos os dias é comum o atraso no abastecimento por conta problemas no posto. “Temos um horário para cumprir, mas os abastecimentos estão sendo feitos em cima da hora e a moça do posto nos informou que é por problemas no pagamento da Prefeitura”, disse o motorista que pediu para não ter o nome divulgado.
Vereadores estiveram reunidos com o secretário da SEMED-PF
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
