Manaus, 17 de maio de 2024
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Manchete

Amazonenses relatam como tentam se proteger do furacão Irma

Amazonenses relatam como tentam se proteger do furacão Irma

Por onde passa, o furacão tem causado destruição (Reprodução/Facebook)

Manaus*

Amazonenses que moram no Estado da Flórida, nos Estados Unidos, relataram as medidas que estão adotando para  se protegerem do furacão Irma, que já vitimou 14 pessoas, na região, na última sexta-feira, 8. Falta de combustível, hotel, mercados vazios e até pouca água são algumas das dificuldades vividas pelos moradores para se preparar para a passagem do furacão.

A amazonense e fisioterapeuta Elaine Febo, que mora na cidade de Ocla, no Norte da Flórida há quatro anos, comentou que os moradores enfrentam uma série de dificuldades para se preparar para a passagem do Furacão Irma. Segundo ela, 15 milhões de pessoas já deixaram o Estado para se protegerem.

“Aqui está uma loucura. Já não tem mais gasolina, não se encontra mais água. As pessoas estão abastecendo suas casas e as prateleiras dos mercados estão ficando vazias. Não tivemos informação que devemos evacuar ainda, mas caso [isso aconteça], vamos nos preparar para ir para outro Estado”, disse Febo.

Ainda conforme a fisioterapeuta, não há mais vagas para reservas em hotéis ao entorno do Estado da Flórida. Isto, segundo ela, acontece pelo grande número de pessoas que estão deixando o Estado devido a decretos de emergência em algumas áreas.

A gestora de recursos humanos Crislane Graça, é amazonense e já mora em Fort Lauderdale, na Flórida há 10 meses. A área em que ela mora é considerada de risco e alguns moradores já foram notificados para deixar as casas.

“As casas aqui, geralmente, são antifuracões e reforçadas por questões maiores de segurança. Há muitos brasileiros aqui e estamos bem unidos em relação a isso”, comentou Graça.

Shummerlee Theodoro é amazonense e mora em Hollywood, na Flórida, entre Miami e Fort Lauderdale. Segundo ele, na quinta-feira (7), os moradores da área receberam um aviso de evacuação da área, que é próxima a uma praia.

“Nós tínhamos até o meio-dia para evacuar. Era mandatório mas não era obrigatório, mas se algo acontecesse com você, não seria possível ligar para polícia ou bombeiros pois eles não iriam lhe ajudar. Resolvemos ir para Atlanta, na casa de uma amiga e iniciamos uma viagem de carro para lá”, contou Theodoro.

*Com informações do Site Globo.com