Manaus (AM)– Após ter pedido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), recorreu, neste domingo (4), ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando um novo pedido de habeas corpus.
Peixoto, que está preso desde a última segunda-feira (29), sob suspeita de comandar um esquema de corrupção no município, teve um pedido de habeas corpus rejeitado pelo STJ, na sexta-feira (2), e voltou a recorrer neste domingo, desta vez, a uma instância federal.
O último pedido foi indeferido pelo ministro João Batista Moreira – que pedia a suspensão do afastamento da prefeitura e a revogação da prisão preventiva de Peixoto.
Quem está cuidando do caso do chefe do Executivo municipal são os mesmos advogados que ele contratou quando foi preso pela primeira vez, em março. Na época, o político foi preso pelos crimes de ameaça, desacato, difamação e violência política contra uma vereadora da cidade.
Simão e a esposa dele, a primeira-dama Aldine Mirella de Souza e Freitas, se entregaram à Polícia Civil em Manaus, após ficarem seis dias foragidos por terem sido alvos de uma operação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Operação
A Operação “Garrote”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), teve como alvo: empresários, servidores da Prefeitura de Borba, Simão e alguns familiares dele.
Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva; 28 mandados de busca domiciliar; 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular – totalizando 95 medidas cautelares.
No dia da operação, o prefeito fugiu em uma lancha junto à esposa e foi dado como foragido até se entregar no dia 29.
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