Manaus (AM) – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus para soltar Simão Peixoto, prefeito de Borba. Ele é suspeito de comandar um esquema de corrupção no município.
O pedido foi liminarmente indeferido pelo ministro João Batista Moreira – que pedia a suspensão do afastamento da prefeitura e a revogação da prisão preventiva de Peixoto.
As medidas legais foram adotadas em razão de supostos crimes como contratação direta ilegal, impedimento do caráter competitivo de licitação, peculato, corrupção passiva e ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Simão Peixoto Lima seria o principal beneficiário da organização criminosa.
Operação Garrote
Empresários, servidores da Prefeitura de Borba e o próprio prefeito do município, Simão Peixoto, são alvos da “Operação Garrote”, deflagrada no dia 23 de maio deste ano pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MPAM).
A operação também atingiu familiares das autoridades envolvidas em crimes contra a administração pública. Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva; 28 mandados de busca domiciliar; 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular – totalizando 95 medidas cautelares.
A Justiça determinou o afastamento de Peixoto, mas o prefeito fugiu para não ser preso em flagrante.
Ele se entregou à Polícia Civil do Amazonas na tarde da última segunda-feira (29) após ficar seis dias foragido. Além dele, a primeira-dama, Aldine Mirella, também se entregou à polícia.
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