Manaus, 8 de maio de 2024
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Manchete

Após novo rompimento na Rua Pará, Arthur Virgílio promete rever rede de drenagem

Após novo rompimento na Rua Pará, Arthur Virgílio promete rever rede de drenagem

Arthur Virgílio e a mulher, Elizabeth Valeiko, acompanhando as obras da primeira cratera aberta na Rua Pará, na semana passada (Semcom)

Após novo rompimento da estrutura da Rua Pará, na zona Centro-Sul de Manaus, neste sábado, 23, o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) disse, agora, que vai revisar a rede de drenagem da área.  A informação foi repassada pela Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) em nota à imprensa. No texto, não há informações sobre os custos da obra, apenas diz que será um “projeto econômico”.

No dia 17 deste mês, uma cratera se abriu ao lado do rompimento ocorrido ontem e a prefeitura finalizou a obra em três dias. Na ocasião, Arthur Virgílio não disse à imprensa se faria revisão de obras no local ou se haveria riscos de novo desabamento da avenida. Neste domingo, 24, o discurso foi outro, segundo texto enviado pela Semcom.

Cratera na Rua Pará do dia 17 de dezembro (Reprodução Internet)

Agora, Arthur Virgílio diz que  no mês que vem, janeiro de 2018,  a prefeitura irá realizar uma obra “atravessando a avenida Djalma Batista, na esquina da rua Pará, zona Centro-Sul de Manaus, para resolver, em definitivo, o problema de drenagem na área.”​

Na nota, o  prefeito diz que, dessa vez, o trabalho será duradouro. “É um trabalho para durar 50, 60 anos”. Ele disse, ainda, que fará uma revisão da rede de drenagem a partir do Parque dos Bilhares, em direção a rua Pará, corrigindo os defeitos de drenagem.​

Novo rompimento na Rua Pará no dia 23 de dezembro (Site G1)

Novo discurso

O prefeito atribuiu a série de rompimentos na Rua Pará “ao envelhecimento da rede de drenagem os problemas que vem sendo detectado​s​ nos últimos dias”. E continuou: “A maior influência é a esclerose, a velhice dessa rede, precisamos renov​á-la. Manaus precisa muito de investimentos sérios e vultosos em drenagem macro e micro. Se não se fizer assim, não se sustenta a pavimentação acima da terra”.

Na semana passada, ele afirmou que a cratera que se abriu na Rua Pará era culpa da Manaus Ambiental, responsável pela rede de adutoras que gera o fornecimento de água na cidade e que deveria ter seus serviços fiscalizados pela prefeitura. Virgílio, ainda, afirmou que iria pedir ressarcimento das obras feitas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) na cratera do dia 17 de dezembro.

A informação da cobrança pelo ressarcimento da Manaus Ambiental foi repassada à imprensa pelo vice do prefeito, Marcos Rotta (PSDB). “Iremos contabilizar cada centavo gasto com aluguel de maquinário, horas extras, insumos, combustíveis, enfim, todo material utilizado. Assim que a planilha for finalizada, a conta será enviada à concessionária, que terá de reembolsar o município”, concluiu.

No projeto de revisão e implantação da nova rede de drenagem, Arthur Virgílio não disse, na nota da Semcom divulgada neste domingo, se dividirá os custos com a Manaus Ambiental.