Foto: Márcio Silva - Portal Amazonas1
O sistema do transporte coletivo é um problema que deve ser resolvido pelo próximo prefeito, David Almeida (Avante), segundo o atual ocupante do cargo, Arthur Virgílio Neto (PSDB). Em declaração, nesta quinta-feira (3), após reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), o prefeito justificou que renovou o contrato com as atuais empresas de ônibus para evitar o caos.
A reportagem do Portal AM1 perguntou a Arthur o motivo de ele ter mantido essas empresas por mais 10 anos, em acordo assinado neste ano.
“Em relação aos ônibus, se eu declaro a caducidade (rompimento do contrato), eu estabeleceria um caos, até chegarem ônibus novos e empresas novas. Então, se isso tiver de acontecer, eu espero que saia do melhor jeito, é um trabalho para o próximo prefeito. Ele vai decidir. Eu não tenho nenhuma predileção pelo atual sistema de transporte, é um problema que engasgou e precisa ser trabalhado com o tempo que vai ter o próximo prefeito”, declarou o prefeito.
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Arthur chegou a falar que, no seu mandato de oito anos, possuiu a soberania para determinar a manutenção ou rompimento de concessões públicas, como a do transporte coletivo. Contudo, o prefeito não explicou o porquê, neste período todo, de não ter sido capaz de tomar decisões para romper com essas empresas, as quais ele mesmo considera não prestarem um bom serviço.
Outras concessões mantidas
Além das empresas do transporte coletivo, Arthur manteve o Consórcio Manaus-Luz, em contrato que terá duração de mais 15 anos. O prefeito ainda renovou a concessão, por mais 15 anos, do serviço de coleta de lixo para as empresas Tumpex e Construtora Marquise.
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O prefeito destacou que essas empresas prestam um bom serviço para a cidade e que, por isso, não viu motivos para romper contratos. Arthur defendeu que o Consórcio Manaus-Luz foi mantido por meio de licitação e que a empresa cobriu a cidade de led.
“Tudo o que eu fiz se refletirá muito bem para o próximo governo. Se ele (David Almeida) entender que o contrato não está sendo bem trabalhado, ele pode declarar caducidade. Ele será livre para fazer isso, mas eu não vejo porque a gente não fizesse (a manutenção das empresas). Nós temos alguns serviços que são concessões onerosas, que pagam para a prefeitura uma quantia bastante expressiva, que sustentam com 1% a Ageman – que é independente da prefeitura”, esclareceu Arthur.
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