Manaus, 30 de abril de 2024
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Bibliotecas de Lisboa inovam durante lockdown e fazem delivery de livros

Além de romances e livros técnicos e didáticos, é possível pedir revistas, CDs e DVDs do catálogo de qualquer uma das bibliotecas municipais

Bibliotecas de Lisboa inovam durante lockdown e fazem delivery de livros

Foto: divulgação/Eurodicas

O lockdown contra a Covid-19 obrigou bibliotecas e livrarias de Portugal a fecharem as portas. Em Lisboa, enquanto os leitores não podem ir até os livros, são os livros que vão até os leitores.

A rede de bibliotecas municipais da cidade lançou um programa que entrega em casa, gratuitamente, até cinco obras à escolha de seus sócios.

Além de romances e livros técnicos e didáticos, é possível pedir revistas, CDs e DVDs do catálogo de qualquer uma das bibliotecas municipais.

Inaugurado há pouco mais de um mês, o “Biblioteca à sua porta” tem conquistado os lisboetas.

Após escolher as obras disponíveis no site oficial, o usuário precisa enviar uma e-mail com o título do material pretendido e as devidas referências catalográficas, além de suas informações pessoais e endereço de entrega.

Como o serviço só está disponível para quem tem a carteirinha da rede de bibliotecas, os organizadores também simplificaram o processo de adesão, que também pode ser feito completamente online.

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Após confirmar a disponibilidade das obras -pode ser preciso esperar por alguns livros-, a equipe das bibliotecas entra em contato para agendar a entrega.

O delivery é feito por um funcionário com máscara e roupa de proteção.

A privacidade do gosto literário dos usuários é protegida. Os livros vêm embalados em um envelope de papel pardo, sem qualquer identificação dos títulos que contêm.

Os empréstimos têm duração de um mês e podem ser renovados.

Leitores que não falam português também têm acesso simplificado ao projeto, que tem uma página informativa em inglês. No acervo das bibliotecas lisboetas há muito material em línguas estrangeiras, especialmente em inglês, francês e espanhol.

O processo foi simples até para uma marinheira de primeira viagem nos arquivos municipais como eu.

(*) Com informações da Folhapress