(Foto: Reprodução)
MANAUS – O bloqueio de 5,8% da verba de órgãos vinculados ao Ministério da Educação (MEC) até dezembro deste ano pode afetar as atividades do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). No caso do Ifam, o percentual equivale pouco mais de R$ 3,5 milhões.
As verbas congeladas são para despesas discricionárias, ou seja, aquelas que o governo pode ou não executar, de acordo com a previsão de receitas. Gastos obrigatórios – como salários – não serão afetados pelo bloqueio. A pasta informou ainda que há perspectitva de liberação dos valores em dezembro.
Segundo nota divulgada pelo Ifam, nesta quinta-feira (06), as despesas discricionárias do instituto são com custeio, investimento e a assistência estudantil, e podem afetar mais de 20 mil estudantes em todo o estado.
“Em muitos casos, na grande maioria dos municípios onde está instalado, o Ifam representa a única oportunidade de qualificação profissional e perspectiva de melhoria nos aspectos socioeconômicos da comunidade”, escreveu o instituto.
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O Ifam também destaca que o bloqueio de verbas ocorre há pelo menos 6 anos. O primeiro grande corte no setor aconteceu em 2015, com tesourada de R$ 9,4 bilhões no início do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Outros bloqueios ocorreram no governo Bolsonaro (PL).
“Seguramente nossas ações de Assistência Estudantil também serão afetadas, pois, não temos mais lastro para bloquear em outras ações que já vêm sofrendo com cortes e bloqueios ao longo dos últimos 6 (seis) anos. Tememos pela diminuição dos auxílios estudantis, dos projetos integrais e recursos para os restaurantes estudantis e transporte de alunos”, diz a nota do instituto.
Veja a nota do Ifam:
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