Manaus, 22 de abril de 2025
×
Manaus, 22 de abril de 2025

Política

Bolsonaro afirma que ‘caciques isentos’ ajudaram a eleger Lula

'Querem coincidentemente descolar do ditador socialista criando mais narrativas', disse o ex-presidente nas redes sociais.

Bolsonaro afirma que ‘caciques isentos’ ajudaram a eleger Lula

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Brasília (DF) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (2) que foi impedido de falar a verdade durante a campanha para reeleição em 2022 sobre o chefe de Estado Daniel Ortega, classificado por ele como “ditador” e aliado do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Bolsonaro, “assim como Maduro, Ortega é mais um ditador socialista, o qual fomos impedidos de falar a verdade nas eleições presidenciais sobre seu alinhamento umbilical com lula”.

Em outro trecho da publicação, o ex-presidente pontuou que Lula venceu as eleições com a ajuda dos “caciques isentos, (…) gatunos esquerdistas”.

O desabafo foi publicado nas redes sociais de Bolsonaro.

Veja a publicação completa:

Publicação de Bolsonaro nas redes sociais aponta "caciques isentos" como auxílio a reeleição de Lula

Publicação de Bolsonaro nas redes sociais aponta “caciques isentos”como auxílio a reeleição de Lula – Foto: (Reprodução/X @jairbolsonaro)

 

Eleições na Venezuela

Mesmo com as solicitações de comprovação da vitória de Nicolás Maduro por vários países, o Brasil não se posicionou sobre o assunto, mas pediu os comprovantes de votação. A oposição venezuelana afirma que Maduro perdeu para Edmundo Gonzáles com 70% dos votos.

Nesta quinta-feira (1°), Brasil, México e Colômbia publicaram uma nota conjunta solicitando o esclarecimento do processo eleitoral.

Veja nota completa:

“Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.

Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano”.

Regulamentação ou censura?

O ex-presidente também pontuou sobre o “PL das Fake News” n.° 2630/2020 que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na internet.

“Censurar a internet é mais um grande passo dessa união para impedirem o livre pensamento e o direcionamento das desinformações, tudo isso usando seu dinheiro, via propaganda do governo, na maioria dos velhos meios de comunicação”, destacou Bolsonaro.

O texto está parado na Câmara dos Deputados por não existir um consenso entre os parlamentares sobre o tema.

O relator da proposta é o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), o texto determina que as empresas de tecnologia devem seguir certas normas para evitar o compartilhamento de “discursos de ódio” e informações falsas.

 

LEIA MAIS: