Manaus, 19 de abril de 2024
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Política

Bolsonaro afirma que PT ‘mente’ ao dizer que reforma trabalhista retirou direitos

Na última semana, Lula e as alas do PT usaram as redes sociais para defender a revogação da reforma trabalhista

Bolsonaro afirma que PT ‘mente’ ao dizer que reforma trabalhista retirou direitos

Foto: reprodução

BRASÍLIA, DF – Depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defender mudanças na reforma trabalhista aprovada pelo governo de Michel Temer (MDB), o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) saiu em defesa da medida e alegou que “mente quem fala que a reforma trabalhista retirou direito do trabalhador”.

Em entrevista Rádio Viva FM de Vitória, o presidente afirmou que a reforma não tirou o direito de nenhum trabalhador, além de ressaltar que os direitos não podem ser alterados. “O governo Temer fez uma pequena reforma trabalhista. Não tirou direito de nenhum trabalhador. Mente quem fala que a reforma trabalhista do Temer retirou direito do trabalhador, até porque os direitos estão lá no art. 7º da nossa Constituição; não podem ser alterados”, disse.

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Bolsonaro ainda explicou que a decisão “foi uma flexibilização, deu um impulso, no governo Temer, essa reforma”. O presidente ainda apontou que, após a reforma trabalhista, o Brasil teve um saldo positivo na geração de empregos no governo de Michel Temer.

Na última semana, Lula e as alas do PT usaram as redes sociais para defender a revogação da reforma trabalhista. “É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sanchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, escreveu Lula.

A presidente nacional do PT, a deputada Gleise Hoffmann afirmou que os brasileiros devem observar o que deu errado na reforma trabalhista no Brasil. “Está na hora de revogar o que deu errado: Lei do Teto, a reforma que não gerou empregos, política de preços dos combustíveis. Deter a privatização selvagem e rever os contratos lesivos ao país”, declarou Hoffmann.

(*) Com informações do Correio Braziliense