Manaus, 20 de abril de 2024
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Economia

Bolsonaro aponta exagero da Economia em reforma tributária: ‘muita sede ao pote’

A versão da reforma encaminhada ao Congresso pelo Ministério da Economia gerou uma onda de críticas feitas por empresários e especialistas

Bolsonaro aponta exagero da Economia em reforma tributária: ‘muita sede ao pote’

Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (20) que “houve um exagero” por parte do Ministério da Economia na elaboração da reforma tributária e que a Receita Federal foi “com muita sede ao pote”.

As declarações foram dadas em entrevista à rádio Itatiaia. “Houve um exagero por parte da Economia na reforma tributária, já está sendo acertado com o relator. Realmente, a Receita, no meu entender, como é muito conservadora, [eles] foram com muita sede ao pote. E eu falei, mesmo sendo projeto meu, se passar no Congresso e chegar para mim aumentando a carga tributária, eu veto. Eu não tenho problema em vetar o que nasceu de mim. Problema nenhum.

“Agora, o que nós não podemos fazer é aumentar carga tributária no Brasil”, disse Bolsonaro. “Paulo Guedes [ministro da Economia] sabe do assunto, obviamente, ele é o nosso Posto Ipiranga. Também trabalha para que ,no final das contas, não se aumente a carga tributária no Brasil”.

Leia mais: Paulo Guedes busca pacificação com empresários para aprovar reforma

A versão da reforma do IR (Imposto de Renda) encaminhada ao Congresso pelo Ministério da Economia gerou uma onda de críticas feitas por empresários e especialistas ao texto do fim de junho. O projeto original promovia um aumento agregado da carga sobre as companhias.

Diante das críticas, o relator da proposição, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), formulou um parecer para prever um corte de 12,5 pontos percentuais no tributo sobre empresas.

Já análise da parte da reforma que unifica PIS e Cofins em um novo tributo (a CBS, Contribuição sobre Bens e Serviços) foi adiada para agosto, depois do recesso do Congresso. O projeto foi entregue em julho do ano passado e até hoje não avançou.

(*) Com informações da Folhapress

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