Brasília – Em entrevista para o Programa do Ratinho, nessa terça-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou em meio a polêmica envolvendo nomes de artistas sertanejos que são pagos com dinheiro de pequenas prefeituras.
Durante o bate-papo, Bolsonaro afirmou que o seu governo prioriza artistas em início de carreira e “o sertanejo mais humilde” na hora de distribuir verba pública da Lei Roaunet.
De acordo com o presidente da República, os artistas que já possuem uma carreira estruturada que usavam a lei, hoje são aqueles que estão revoltados com seu governo. “Nós priorizamos o artista mais de início de carreira, o artista que é sertanejo e que é mais humilde. Isso, obviamente, fez com que artistas conhecidos ficassem revoltados comigo”, disse.
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“Quando eu assumi, alguns artistas podiam pegar até R$ 10 milhões por ano da Lei Rouanet, e ninguém prestava conta de nada. Mas nós, quando assumimos, mudamos para R$ 1 milhão, e eu achei caro ainda. Daí chegou o Mario Frias e baixou pra R$ 500 mil, além de ter colocado critérios”, explicou Bolsonaro.
Na semana passada, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) passou a investigar os cachês de R$ 2,34 milhões a serem pagos pela Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, a cantores sertanejos que se apresentarão no município entre os dias 17 e 23 de junho.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também abriu uma investigação para apurar se houve irregularidades na contratação do cantor pela Prefeitura de Magé. Gusttavo Lima receberá R$ 1 milhão para fazer um show em 8 de junho.
(*) Com informações do Correio Braziliense
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