Brasília (DF) – O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) vai pedir autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para ir a Israel, a convite do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.
O ex-mandatário teve seu passaporte apreendido pela Polícia Federal na última sexta-feira (8) na sede do PL, em Brasília, quando os agentes cumpriam mandado de busca e apreensão. Bolsonaro disse, em um evento em Salvador, na Bahia, que recebeu uma carta de Netanyahu para visitar “aquela região do conflito, ou melhor, do massacre, da covardia, do terrorismo praticado em Israel. Praticado pelo Hamas contra Israel”.
A apreensão do documento é devido à operação Tempus Veritatis, na qual Bolsonaro é investigado por, supostamente, tramar um golpe de Estado para se manter na Presidência da República.
A defesa do ex-presidente enviou um requerimento a Alexandre de Moraes no dia 14 de fevereiro, solicitando que a proibição de viagem fosse substituída por medidas mais brandas, como o envio de requerimento de autorização antes de sair do Brasil. Os advogados também afirmam não haver “risco de fuga” por parte do político.
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