Manaus, 28 de março de 2024
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Política

Bolsonaro diz que não sabe se disputará as eleições em 2022

'Estou aqui cumprindo o mandado de Deus. Ninguém vai me tirar na canetada, na mão grande', destacou o presidente

Bolsonaro diz que não sabe se disputará as eleições em 2022

Foto: Alan Santos/PR

BRASÍLIA, DF – Ainda sem partido, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) afirmou que não sabe se irá concorrer às eleições do ano que vem. A declaração foi dada para jornalistas, mas, destacou que se disputar, as Forças Armadas também participarão de todas as etapas do pleito.

“Estou aqui cumprindo o mandado de Deus. Ninguém vai me tirar na canetada, na mão grande, vou cumprir o meu tempo. Pode ter certeza que, se eu disputar as eleições, vamos ter eleições limpas. É o que queremos”, declarou o presidente.

Bolsonaro ainda comentou que as forças armadas e outras instituições vão participar de todas as etapas das eleições, assim como acertado com o ministro Barroso. “Nós, das Forças Armadas, eu como capitão e chefe supremo das Forças Armadas, não serviremos de moldura para um processo eleitoral. Com essa proposta e com tudo acertado, não tem o que duvidar”, disse.

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O presidente ainda disse que, se concorrer, vai usar as redes sociais como palco de campanha. “Se eu virar candidato, internet de novo. Já até vi matérias na imprensa que o Telegram vai ser terra de ninguém e será usado pela família Bolsonaro. Se eu fizesse fake news, teria dito que o Haddad era honesto”, afirmou.

Questionado sobre o voto impresso, Bolsonaro se recusou a falar sobre o assunto. “Com as novas formas, onde várias instituições participam de todo o processo, não precisa não [do voto impresso]. O mais preciso é o voto impresso, mas da forma como está desenhado, não deveremos ter problema”, comentou.

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Apesar de não ter atacado as urnas eletrônicas, Bolsonaro afirmou que o sistema em si não tem falhas, mas pode ser fraudados por fiscais. “Essa tecnologia [da urna] é do final dos anos 90, o Brasil é um dos países que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo. As urnas naturalmente não tem falhas, mas quando entra o fator humano, naturalmente vai ter”, criticou.

(*) Com informações do Correio Braziliense

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