BELÉM (PA) – Durante sua participação em um culto de comemoração aos 110 anos da Assembleia de Deus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a afirmar que indicará um nome da igreja evangélica para assumir a vaga de de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).
A comemoração aconteceu em Belém, no Pará e o chefe do Executivo estava acompanhado do pastor Silas Malafaia.
Na ocasião, Bolsonaro garantiu que sua indicação à Corte está relacionada a uma promessa de campanha, de manter o compromisso aos evangélicos durante seu mandato.
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“Antes de passar a palavra para o Silas Malafaia, eu quero dizer o seguinte: fiz um compromisso há quatro anos com os evangélicos do Brasil. Nós indicaremos um evangélico para que o Senado aceite o seu nome e encaminhe para o Supremo Tribunal Federal”, disse o presidente.
O advogado-geral da União, André Mendonça, é um dos cotados para a vaga, acompanhou o presidente e assistiu ao discurso da plateia. Ele é pastor da Igreja Presbiteriana.
Promessa
Em 2019, Bolsonaro prometeu que indicará alguém “terrivelmente evangélico” para o STF. No entanto, na primeira chance que teve, não cumpriu a promessa. Dessa forma, indicou o católico Kassio Nunes Marques como sucessor de Celso de Mello no fim de 2020.
Jair Bolsonaro repetiu ainda que foi colocado na presidência por Deus: “Tanto fizeram para me tirar o mandato, mas quem me colocou lá foi Ele. Eu só saio de lá se Ele quiser”.
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