BRASÍLIA, DF – O ex-chanceler Ernesto Araújo negou nesta terça (18) a existência de um “aconselhamento paralelo internacional” do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia, mas afirmou que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República, auxiliavam o mandatário nos assuntos ligados à política externa.
“Não havia aconselhamento paralelo internacional de que não tenha atribuição para fazê-lo. É claro que o presidente tem assessores na área internacional com os quais se aconselha sobre temas da política internacional”, disse.
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Segundo Ernesto, Eduardo exerceu papel como presidente da Comissão das Relações Exteriores na Câmara e Martins, atuava “dentro das suas atribuições”, aconselhando o presidente como assessor internacional.
“[Eu] Conversava muito frequentemente com o Filipe Martins, o que é natural e extremamente útil na execução de uma política externa entre o chanceler e o assessor internacional do presidente. Tivemos momentos no passado em que havia rivalidades e divergências entre os chanceleres e os assessores internacionais que prejudicaram a política externa de outros presidentes. Tinha um relacionamento fluido com o Filipe Martins”, relatou Ernesto.
O ex-ministro ainda afirmou que “é possível” que Martins tenha dado opiniões sobre vacinas. Martins e Eduardo são alunos do escritor Olavo de Carvalho, que já fez críticas à China.
(*) Com informações da Folhapress
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