Manaus, 1 de junho de 2024
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Política

Bolsonaro perdeu quase metade do sangue do corpo, afirma médica

Bolsonaro perdeu quase metade do sangue do corpo, afirma médica

A médica Eunice Dantas, diretora técnica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, Minas Gerais, que participou do atendimento médico ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que ele perdeu quase metade do sangue do corpo.

“Ele perdeu de 40% a 50% do sangue do corpo. Um homem adulto como ele tem entre cinco e cinco litros e meio”, disse nesta sexta-feira (7). Bolsonaro precisou de quatro bolsas de transfusão, segundo ela. 

Dantas declarou que, por uma questão de centímetros, Bolsonaro não foi golpeado em uma região com “estruturas muito nobres e com vasos muito mais calibrosos”. “Se pega [frontalmente] no intestino grosso dele, se pega uma artéria, seria muito pior”, afirmou.

Bolsonaro foi transferido para São Paulo na manhã desta sexta-feira. Ele teria, segundo Dantas, participado de todo o processo decisório da transferência, inclusive dando o aval para o deslocamento ao Albert Einstein. Inicialmente, a vontade do candidato era ir para o Hospital Central do Exército.

Dantas disse que os médicos avaliaram em conjunto que não haveria riscos em transferi-lo. “Assim que ele teve condição clínica, a transferência foi realizada. Sem nenhum risco para o deputado. Ele teve uma condução muito boa do caso e a cirurgia foi muito bem feita”, explicou.

“Tudo isso [a transferência] foi discutido exaustivamente. Só foi possível o transporte porque ele está bem. Ele vai com sonda, oxigênio, soro, medicações. Ele está recebendo todo o suporte terapêutico”, afirmou.

“Desde o momento que chegou, chegou lúcido. Desconfortável, claro, mas muito tranquilo”, complementou.

Segundo a diretora, ele pode ter alta em menos de duas semanas. “Ele está estável, mas é uma cirurgia de grande porte. Toda cirurgia de grande porte depende do procedimento. Daqui a pouco ele vai poder comer, andar. Vai depender da evolução, mas o previsto é de que tenha alta hospitalar de sete a dez dias”, disse.

Segundo explicou Eunice, porém, a avaliação ficará a cargo da equipe do Albert Einstein. Não há previsão concreta de alta.

A diretora afirmou que a agilidade em levá-lo ao hospital foi fundamental para que o ataque não tivesse resultado mais grave. “Foi por pouco. Se ele não chegasse no hospital naquele momento, ele poderia ter morrido. Foram quatro bolsas de sangue para ajudá-lo”, disse.

*Informações retiradas do UOL