O presidente Jair Bolsonaro (PSL) planeja ir pessoalmente ao Congresso Nacional, na manhã desta terça-feira, 5, entregar a série de propostas de mudanças do Estado, incluindo a reforma administrativa elaborada pelo Ministério da Economia. O gesto, no entanto, ficou fora da agenda oficial divulgada pelo Planalto.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, antecipou que a concretização da ida de Bolsonaro vai “demonstrar a importância” dada a novas ações previstas na área para além da reforma da Previdência, aprovada pelo Legislativo no dia 23 de outubro.
“O objetivo é fortalecer as ações que são desencadeadas pelo governo, especificamente, neste caso, pelo Ministério da Economia, a fim de, pós-Previdência, outros ambientes que são tão importantes possam ser qualificados pela presença do presidente junto ao Congresso, Senado e Câmara”, afirmou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou um encontro com o chefe do Executivo em seu gabinete, marcado para as 11h, com a presença de Paulo Guedes e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Bolsonaro tem agenda com o ministro da Economia às 10h30.
Novas reformas
Bolsonaro se reuniu com Guedes, nesta segunda-feira, 4, para definir o futuro das reformas administrativa e tributária. “O ministro fez a apresentação semanal dos dados econômicos do governo e apresentou os planejamentos futuros e as propostas que estão para ser enviadas ao Congresso, Senado e Câmara, em relação às áreas de desburocratização, emprego e renda”, disse Rêgo Barros.
O presidente disse, em cerimônia em homenagem ao Dia do Servidor, nesta tarde, que tratou com a equipe econômica a possibilidade de adiantamento da data do pagamento aos servidores públicos e manteve a garantia de estabilidade aos funcionários atuais.
A proposta de reforma administrativa prevê corte de cargos comissionados, alteração nas regras de contratação, salário, jornada e estabilidade.
Bolsonaro adiantou, ao deixar o Palácio do Planalto na última quinta-feira, 31, que buscaria ajuda de aliados para adiantar a tramitação da reforma tributária. “Na minha opinião, vamos aproveitar a que está andando e buscar, via parlamentares ligados a nós, emendar. No meu entender, a tramitação é mais rápida”, explicou, na ocasião.
(*) Com informações do Metrópoles
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