Manaus, 7 de maio de 2024
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Manaus, 7 de maio de 2024

Política

Bolsonaro quer ministro ‘fiel’ na vaga de Marco Aurélio Mello no STF

Segundo informações da colunista do G1, Andréia Sadi, o presidente Bolsonaro já se articula nos bastidores para garantir um substituto que seja 'leal' e 'fiel' no STF

Bolsonaro quer ministro ‘fiel’ na vaga de Marco Aurélio Mello no STF

Foto: Reprodução

Com a saída do ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF), que vai se aposentar em julho, o presidente Bolsonaro já se articula nos bastidores para garantir um substituto que seja “leal” e “fiel”. As informações são da colunista e jornalista do G1, Andréia Sadi, divulgadas nesta quinta-feira (1º).

Segundo ela, nessa semana mesmo, as conversas se intensificaram, e as campanhas pela vaga também.

Além disso, vale destacar que Bolsonaro vem reclamando de decisões do STF desde antes da pandemia de covid-19, inclusive, afirmando que não poderia tomar medidas mais drásticas contra a doença por decisão do STF.

De acordo com Andréia Sadi, Bolsonaro já conta com o ministro Kassio Nunes Marques, sua indicação, como aliado na Corte. E vê na segunda vaga uma chance de reforçar o seu “grupo” na STF. Por isso, ministros do governo afirmam que ele não pode “errar” na escolha.

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Quem também está de olho na vaga são André Mendonça, que deixou o Ministério da Justiça e voltou para a Advocacia-Geral da União, e o procurador-geral da República, Augusto Aras. Segundo a colunista, ambos têm demonstrado lealdade a Bolsonaro em suas respectivas funções.

Outro ponto destacado, além da procura por alguém leal, é atender o compromisso com a bancada evangélica, a quem o presidente prometeu indicar um ministro “terrivelmente evangélico’’ para a vaga.

Para não haver desgastes, Bolsonaro possivelmente deve anunciar sua escolha tão logo seja anunciada a aposentadoria de Marco Aurélio.

Além desses nomes, de acordo com Sadi, assessores presidenciais não descartam uma escolha fora do radar, como aconteceu com a nomeação de Kassio Nunes. Mas, neste caso, se isso ocorrer, o presidente terá de lidar com o desgaste junto a líderes evangélicos, grande parte de sua base de apoio.

(*) Com informações do G1