
Foto: (Roque de Sá/Agência Senado/ Bruno Castro/ Najara Araújo/Câmara dos Deputado)
Brasília (DF) – O senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está cumprindo seu papel na denúncia contra Jair Bolsonaro (PL). Enquanto isso, a maioria da bancada amazonense no Congresso Nacional evita o tema, com exceção do deputado federal Capitão Alberto Neto e a deputada estadual Débora Menezes, que classificam o caso como perseguição política.
A declaração de Braga foi dada à TV Senado, e o parlamentar que faz parte da base do governo federal ficou instável, e gaguejou ao comentar o assunto ao vivo.
“As instituições democráticas brasileiras estão funcionando. A PGR fazendo o seu papel, o STF vai fazer o seu papel, (…) e nós temos que com tranquilidade aguardar, portanto, o julgamento”, disse o senador.
O ex-presidente e outras 33 pessoas foram denunciadas pela PGR por tentativa de golpe de Estado nessa terça-feira (18).
A Polícia Federal concluiu em um relatório de 884 páginas que “Bolsonaro liderava o golpe” a fim de continuar no poder após a derrota nas eleições de 2022. O documento foi usado pela PGR para acusar o político.
A denúncia contra Bolsonaro deve ser julgada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que é composta de ministros indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como Flávio Dino e Cristiano Zanin. O caso pode ser julgado ainda em 2025 pelos magistrados.
Acompanhe a fala do senador:
O que dizem os políticos do AM sobre o caso?
A maior parte da bancada do Amazonas não comentou a acusação contra Jair Bolsonaro nas redes sociais. Apesar de alguns usarem o nome do ex-presidente, até o momento somente publicações pontuais foram divulgadas.
O único pronunciamento, até o momento, é o do presidente do Partido Liberal no Amazonas, deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que compartilhou um vídeo do ex-presidente e destacou na legenda que a denúncia faz parte de “uma perseguição escancarada para tentar calar quem defende o Brasil de verdade”.
No âmbito estadual, a deputada Débora Menezes (PL) também defendeu o líder partidário. Em uma foto ao lado de Bolsonaro, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou: “Essa narrativa de golpe não convence ninguém! O que estamos vendo é um teatro político, uma tentativa de criminalizar a direita e silenciar a oposição.”
Compadre de Bolsonaro, Coronel Menezes (PP) afirmou em seu perfil que o ex-presidente está sendo perseguido, atacado e injustiçado.
Apesar do distanciamento após dividir a direita no Amazonas, antes das eleições de 2024, Menezes destaca amizade dos políticos nas redes sociais.
“Estaremos sempre juntos irmanados pelo sentimento de amizade e acima de tudo, pela vontade de construir um Brasil 🇧🇷 melhor para todos os brasileiros”, disse o político.
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