O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está em Manaus para assistência ao Estado devido à crise na rede hospitalar por conta da covid-19, anunciou que a vacinação no país iniciará ainda em janeiro. Em pronunciamento, nesta quarta-feira (13), o ministro afirmou que no momento em que houver aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quatro dias depois a vacinação deve ser iniciada.
Pazuello disse que a Anvisa tem previsão de se pronunciar no próximo dia 17, sobre a eficácia das vacinas produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz/Oxford, a AstraZeneca e pelo Instituto Butantã, a Coronavac. Com isso, existe a expectativa de que a vacinação possa iniciar no dia 21 deste mês.
“Nós temos duas vacinas para janeiro, muito promissoras, para estarem sendo liberadas: a vacina da Fiocruz, AstraZeneca e a do Butantã, a Cinovac. São 8 milhões de doses. Quando a Anvisa concluir a sua análise de segurança e eficácia, 3 a 4 dias depois, nós estamos distribuindo a vacina no Brasil. A Anvisa vai se pronunciar, no dia 17, botem aí os números para frente. Se a Anvisa alongar para o dia 20 ou 22, botem os números para frente. Mas é janeiro. Hoje, decola o avião para ir buscar as 2 milhões de doses (da AstraZeneca) na Índia”, anunciou Pazuello.
De acordo com o ministro, além de 2 milhões de doses da AstraZeneca, o Ministério da Saúde está com 6 milhões de doses produzidas pelo Instituto Butantã prontas, armazenadas, esperando a liberação para serem distribuídas.
O ministro afirmou que, em janeiro, com as 8 milhões de doses, o Brasil passará a ser um dos países que mais imunizará contra a covid-19. Mantend0-se como o país que mais imuniza no mundo, em relação a outras doenças.
Leia mais: Covid-19: após repercussão negativa, Pazuello agora diz que Manaus receberá vacina primeiro
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.