Manaus, 6 de maio de 2024
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Cidades

Brownie recheado com maconha era vendido pela internet

Operação policial apreendeu 100 bolinhos de maconha na zona Sul; um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas

Brownie recheado com maconha era vendido pela internet

Foto: reprodução

MANAUS/AM – Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas no bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul de Manaus, suspeito de vender brownies feitos à base de maconha na internet. Ao todo, 100 bolinhos foram apreendidos durante Polícia civil deflagra operação “space gold” e prendem homens que comercializam drogas.

O material foi apresentado na manhã deste sábado (10), na sede da Delegacia Geral da PC-AM, que fica na Avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, em frente ao Centro de Convenções (Sambódromo).

(Foto: Divulgação/ SSP)

Segundo informações, foi cumprido mandado de busca e apreensão na ação policial, que resultou na prisão em flagrante de Leandro Queiroz, de 28 anos. Ele foi preso no momento em que saia de sua residência, na zona Sul, para fazer entrega.

No local, foram encontrados uma balança de precisão e cerca de 100 bolinhos alucinógenos com ajuda de cão farejador, que segundo as investigações, seriam comercializados nas redes sociais.

A ação da PC contou, ainda, com a parceria do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), o Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) e a Receita Federal.

Durante coletiva de imprensa, realizada neste sábado (10/04), na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, a delegada-geral Emília Ferraz, mencionou que o público-alvo do homem eram adolescentes, que encomendavam os bolinhos por meio de delivery, sem o conhecimento dos pais, que nunca iriam desconfiar que aquele produto se tratava de uma mistura de doce com entorpecente.

“Conseguimos deter e tirar das ruas mais uma pessoa que estava viciando os jovens ao consumo de drogas. No entanto, as investigações para esse tipo de comércio on-line de entorpecentes irão continuar, para que seja averiguado se há participação de mais alguém neste caso ou se há no estado, outros indivíduos que façam esse tipo de prática”, ressaltou a delegada-geral.