Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Política

Cabo Daciolo fala de pré-candidatura à Presidência: ‘ansioso’

Cabo Daciolo contou em entrevista que dos generais do Exército 'para cima' estão satisfeitos com Bolsonaro, os demais não

Cabo Daciolo fala de pré-candidatura à Presidência: ‘ansioso’

Foto: Reprodução / Instagram

BRASÍLIA, DF – Sexto colocado na corrida eleitoral à Presidência da República em 2018 e campeão de memes, por conta de seu famoso bordão: “Glórias a Deus!”, Cabo Daciolo disse estar “ansioso” para a disputa no próximo ano. 

O ex-deputado federal anunciou, no último dia 30 de outubro, sua pré-candidatura ao Planalto. Em 2018, esteve à frente do Patriota e obteve 1.348.229 votos (1,26% do total). Desta vez, virá como candidato pelo antigo Partido da Mulher Brasileira (PMB), rebatizado de Brasil 35.

Daciolo criticou seus rivais e disse ser o único pré-candidato “com coragem para libertar a nação brasileira”. “Lula e Bolsonaro são iguais. Servem aos mesmos senhores”, afirmou.

“Esse papo de esquerda e direita é tudo mentira. São todos amiguinhos, eles fingem ser inimigos, mas são amigos. O [ex-juiz Sergio] Moro se destaca com um discurso anticorrupção, mas, com a Lava Jato, quebrou as nossas construtoras todas. Aumentou o desemprego, a miséria. Estou ansioso para encontrar com eles nos debates”, disse.

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Daciolo queixou-se da ausência de seu nome nas pesquisas de intenção de voto publicadas até o momento. “Todas as pesquisas que saem, eles nunca colocam o Cabo Daciolo, apesar da nossa votação em 2018, que foi maior do que Henrique Meirelles, de Álvaro Dias, de Marina [Silva], de [Guilherme] Boulos. Nunca nos colocaram como pré-candidato”, reclamou Daciolo.

Alçado à política por liderar uma greve de bombeiros militares que reivindicavam melhores condições salariais e de trabalho, Cabo Daciolo afirmou que a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) agrada apenas aos militares de alta patente. “Valorizam só a elite, só a cúpula.”

“Dos generais para cima, estão satisfeitos; de coronel para baixo, todos estão insatisfeitos. Todos. Não tem uma política verdadeira na área da segurança. Até hoje não temos um piso [salarial] para a Segurança Pública. Nossas fronteiras estão abertas. Nós temos os problemas nas rodovias, com a Polícia Rodoviária Federal, problemas na Polícia Federal. Era para estarmos vivendo um momento muito mais tranquilo”, pontuou o cabo reformado do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ).

(*) Com informações Metrópoles

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