BRASÍLIA, DF – Em visita política em Brasília, na tentativa de buscar apoio para sua pré-candidatura à Presidência da República, nesta quinta-feira (4), o ex-juiz Sergio Moro vem levantando preocupação na alta cúpula do União Brasil, partido que nasceu da fusão entre DEM e PSL. Isso porque, circula nos bastidores da política, que o União quer evitar que deputados da legenda se encontrem com o ex-ministro.
O movimento parte principalmente de dirigentes do União Brasil oriundos do PSL. Eles argumentam que a direção da sigla não tem interesse em apoiar a candidatura de Moro ao Palácio do Planalto em 2022, e que qualquer movimento individual de parlamentares não representa a posição do partido. “Moro não estará com União Brasil”, enfatizou ao Metrópoles, um dos dirigentes da sigla.
Moro e a presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), têm procurado pessoalmente os parlamentares do União Brasil, desde a semana passada, para um jantar com o ex-juiz nesta quarta, na capital federal. Um dos possíveis correligionários do União, que havia topado o encontro, seria Junior Bozzella (PSL-SP).
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O parlamentar não só defende o apoio a Moro em 2022, como prega a tese de que o ex-ministro deveria disputar a Presidência da República pelo União Brasil.
No início da tarde dessa quarta-feira (3), porém, assessores de Bozzella disseram que o encontro do deputado com Moro ainda não estava confirmado. O parlamentar está em São Paulo e só deve desembarcar em Brasília no início da noite desta quinta.
(*) Com informações Metrópoles
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