Cabo eleitoral de Lula e Dilma, Vanessa Grazziotin é esquecida por governo petista

Deixada de lado

A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), que tanto defendeu e defende o presidente Lula (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), anda sumida do cenário político. Diferente de alguns nomes da esquerda que voltaram ao cenário político com o retorno de Lula, Grazziotin foi deixada de lado no momento.

Fora de cena

Sem cargo eletivo após não se reeleger em 2018 na vaga de senadora, Vanessa saiu de cena e viu de casa a onda antiesquerda ocupar as ruas da cidade e eleger Bolsonaro. A loira decidiu ficar, por quatro anos, planejando o seu retorno glorioso, mas isso não aconteceu ao perder a eleição em 2022, quando tentou retornar ao mandato de deputada federal.

Esquerda e enfraquecida

O retorno de Lula não impactou diretamente na melhoria da imagem de Vanessa, pois o resultado das urnas deixou a ex-senadora distante das oito vagas do Amazonas na Câmara dos Deputados. Não só Vanessa, como outros nomes da esquerda, como Zé Ricardo (PT), não colheram bons frutos.

Prêmio de consolação

Sem vitórias nas duas últimas eleições que disputou, Vanessa teria ganhado um cargo no gabinete da ex-deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), que, apesar de também não ter sido reeleita, foi empossada como diretora da Agência de Desenvolvimento Industrial no governo Lula.

Silas quer treta com STF

Para o analista político Ademir Ramos, o que o deputado federal Silas Câmara e outros políticos da direita têm feito é “criar um embate com o STF”. A análise de Ademir baseia-se no recente discurso do deputado ao pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que devolva aos deputados e senadores o papel de legislar.

Desinformado

“Agora, eles [Silas e os demais] têm que entender o seguinte: o Legislativo, ele cria a lei, ele vota a lei, ele aprova a lei; mas ele não faz direito, ele não faz justiça. Então, o que eles estão tentando fazer é afrontar o STF”, frisou o especialista ao Portal AM1.

Lobo em pele de cordeiro

Dizendo ser “um novo homem”, o prefeito de Borba , Simão Peixoto (Progressistas), pediu perdão ao presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade, pela agressão ocorrida em setembro do ano passado, quando o deputado estava em campanha no município pela reeleição.

Perdão malcriado

Na mais recente declaração, o prefeito disse que fazia a parte dele em pedir desculpas. “Eu não vou falar aqui para estar me rebaixando para ninguém, não. Eu estou falando aqui porque eu sou um novo homem. Eu sou uma promessa de Deus aqui nesse município. Eu quero pedir perdão do deputado Roberto Cidade pelo soco que eu dei no rosto dele. Eu quero pedir desculpas, deputado Roberto Cidade, se ele quiser me perdoar, bem. Se ele não quiser me desculpar, tudo bem, mas a minha parte estou fazendo”, disse o prefeito.

Cobrança

O deputado federal Fausto Jr. (UB) lembrou que já faz um ano dos desabamentos das pontes da BR-319 e, até hoje, o Amazonas espera pela conclusão das obras. Ele aproveitou para lembrar que segue encaminhando ofícios ao governo federal para saber “até quando o povo amazonense terá que esperar”.

Emergência

O governador Wilson Lima (UB) decretou, nesta sexta-feira (29), por 180 dias, situação de emergência em 55 municípios do Amazonas afetados pela seca. Entre as novas medidas, há dispensa de licitação de contratos de aquisição de bens necessários para os desastres, incluindo a compra inicial de 50 mil cestas básicas; flexibilização da licença para abertura de novos poços artesianos em áreas afetadas; aquisição e distribuição de kits alimentares para alunos em vulnerabilidade alimentar; amparo a produtores rurais e isenção do valor de R$ 1 do programa Prato Cheio nas cidades em situação de emergência.