Manaus, 18 de maio de 2024
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Cenário

Câmara não aceita argumento para viagem de lua de mel da vereadora Brena Dianná, que reclama: ‘achismo’

A vereadora recebeu 8 votos contrários a sua licença-matrimônio e apenas 4 a favor

Câmara não aceita argumento para viagem de lua de mel da vereadora Brena Dianná, que reclama: ‘achismo’

Foto: Pedro Coelho

PARINTINS, AM – Os vereadores da Câmara Municipal de Parintins (CMP) rejeitaram, nessa segunda-feira (21), a justificativa de ausência encaminhada pela vereadora Brena Dianná (PSD), na primeira sessão da Casa, realizada no último dia 15.

A vereadora recebeu 8 votos contrários a sua licença-matrimônio e apenas 4 a favor. Nas redes sociais, a parlamentar disse que a todo tempo teve sua voz cerceada na defesa da justificativa e e que a negativa dos demais pares foi baseada em “achismo”.

“Mesmo embasando a minha ausência no regimento interno, a maioria dos demais vereadores teve outra interpretação e muitas vezes baseada em achismo, votaram contra a minha licença-matrimônio. Foram 08 votos contra e 04 a favor da licença”, escreveu a parlamentar em suas redes sociais.

A parlamentar disse, ainda, que continuará acreditando na Justiça e que seguirá na luta por mais igualdade.

“Como advogada e parlamentar, continuo acreditando na justiça. Por isso, seguirei lutando para que as lei sejam respeitadas e cumpridas sem parcialidade. Não deixarei de denunciar as arbitrariedades nem as ações danosas que atentam contra o bem-estar da população Parintinense”.

Para o presidente da Câmara, Mateus Assayag (PL) a ausência de Brena não foi aceita por ela apresentar requerimento retroativo e de pedido particular, além de não ter sido por motivo de saúde ou de interesse do município, o que fere o Regimento Interno da CMP.

Brenna estava na Disney em viagem de lua de mel.

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“A justificativa não foi aceita pelo Plenário porque não caracteriza motivo de saúde, de interesse do Município ou algo nesse sentido, mas sim para tratar de assuntos de interesse particular. Na sessão de ontem (21) a vereadora solicitou a licença matrimônio através de requerimento ao Plenário, que também não foi aceito pelo motivo do requerimento ter solicitado a licença matrimônio intempestivamente para ser usufruída com data retroativa (a contar de 15), o que é vedado pelo Regimento Interno”, disse ao AM1.