Manaus, 16 de maio de 2024
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Cidades

Caso Kimberly: TJAM condena Rafael a 14 anos de prisão

Kimberly Mota foi morta em 11 de maio de 2020 pelo ex-namorado, Rafael Fernandez; ele foi condenado por homicídio qualificado nesta quinta

Caso Kimberly: TJAM condena Rafael a 14 anos de prisão

Foto: Divulgação/TJAM

MANAUS, AM – Réu confesso do assassinato da modelo Kimberly Karen Mota de Oliveira, o servidor público Rafael Fernandez Rodrigues foi condenado, nesta quinta-feira (28), a 14 anos de prisão, quase um ano e meio após a morte da ex-Miss Manicoré. A sentença foi dada pela juíza Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo, da 2ª Vara do Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O julgamento de Rafael começou na manhã da última quarta-feira (27), por volta das 10h da manhã, e terminou hoje, por volta das 15h45. A sessão foi suspensa depois das 21h de quarta, e retomada na manhã desta quinta-feira. Ao todo, foram ouvidas cinco testemunhas de acusação, e três testemunhas convocadas pela defesa de Rafael, defendido pelos advogados Josemar Berçot, Josemar Berçot Junior, Eguinaldo Gonçalves de Moura e Camila Alencar de Brito.

Rafael e as testemunhas de defesa foram ouvidas ainda na quarta-feira, começando pela mãe da modelo, Neylla Pinheiro Mota. Dona Neylla está internada no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), em Manaus, para tratamento médico, e deu seu depoimento por videoconferência.

Leia mais: Caso Kimberly: júri interroga Rafael e mãe da miss-Manicoré morta por ele

Em seu interrogatório, que durou pouco menos de uma hora, Rafael confessou que não matou Kimberly por ciúmes, e sim por supostas mentiras contadas pela vítima. Ele confessou que olhou o telefone da modelo, e que viu mensagens no telefone de outros homens. “Ela mentiu olhando nos meus olhos sobre algo que eu já sabia”, disse ele, que respondeu perguntas somente da sua defesa e da juíza.

Entenda o caso

Rafael foi condenado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que tornou impossível a defesa da vítima, e feminicídio. Ele matou a então ex-namorada Kimberly Mota em 11 de maio de 2020, em seu apartamento na avenida Joaquim Nabuco, no Centro, durante a madrugada, com três facadas.

Rafael fugiu logo após o crime, mas no dia 15 de maio, foi encontrado escondido em Pacaraima (RR), na fronteira com a Venezuela. Ele teria tentado entrar no país, mas foi barrado pela Alfândega venezuelana. Capturado e levado para Boa Vista (RR), Rafael confessou o assassinato de Kimberly.

(*) Com informações da assessoria.

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