Manaus, 18 de maio de 2024
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Cidades

Caso Kimberly: júri interroga Rafael e mãe da miss-Manicoré morta por ele

Csao Kimberley está sendo julgado quase um ano e meio após a morte da jovem; primeira a depor foi a mãe de Kimberly Mota

Caso Kimberly: júri interroga Rafael e mãe da miss-Manicoré morta por ele

Foto: Raphael Alves/TJAM

MANAUS, AM – Acusado de matar a ex-namorada, Kimberly Mota, o servidor público Rafael Fernandez Rodrigues foi interrogado pelo júri popular durante o seu julgamento nesta quarta-feira (27). O julgamento do Caso Kimberly está acontecendo desde a manhã, conduzido pela juíza Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo.

Rafael começou a ser ouvido por volta das 15h04. O depoimento durou cerca de 1h10, e terminou às 16h14. O depoimento dele foi o último da sessão de oitivas do julgamento, que começou às 10h15 da manhã.

Leia mais: Caso Kimberly: acusado de matar ex-miss Manicoré vai a júri popular nesta quarta

Após o depoimento do servidor público, réu confesso do homicídio da ex-Miss Manicoré, a juíza deu intervalo de 30 minutos. A previsão é que, logo após o intervalo, defesa e acusação façam os debates, com tempo de 1h30 para cada uma das partes, podendo haver réplica e tréplica.

Depoimentos

A primeira testemunha de acusação foi a mãe de Kimberly Mota, Neylla Pinheiro Mota. Internada no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), dona Neylla deu seu depoimento visivelmente emocionada, durante 20 minutos, respondendo perguntas da Promotoria e da defesa de Rafael.

Também foram ouvidas outras cinco testemunhas de acusação, e a rodada de depoimentos da defesa começou às 13h50, terminando às 14h56. Rafael foi ouvido logo em seguida, sendo o último a ser ouvido nesta tarde.

Entenda o caso

Kimberly Karen Mota de Oliveira, de 22 anos, foi morta no dia 11 de maio de 2020, no apartamento de Rafael Rodrigues, na avenida Joaquim Nabuco, no Centro de Manaus. À época, o servidor público era ex-namorado da Miss Manicoré, e ele a teria convidado ao apartamento na intenção de reatar o relacionamento. No entanto, Kimberly teria deixado claro que não queria reatar o relacionamento com o rapaz.

Na mesma noite, Rafael teria visto mensagens de homens no telefone de Kimberly, e ficou indignado. Ele foi até a cozinha do seu apartamento, pegou uma faca, e em determinado momento, deu três facadas na jovem, que acabou morrendo no local. Após o crime, ele fugiu.

Rafael só foi encontrado quatro dias depois, em Pacaraima (RR), na Venezuela. Detido por policiais militares do estado de Roraima, ele foi levado a uma delegacia em Boa Vista (RR), onde confessou a autoria do crime.

(*) Com informações da assessoria.

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