Com um contingente grande de pessoas em vulnerabilidade, a Prefeitura de Manaus priorizou gastos com obras ao invés do auxílio dos próprios cidadãos, conforme informações do Plano Plurianual de 2023 a 2025 do município.
Ao elencar vários problemas que interferem da qualidade de vida dos moradores, o analista político, Carlos Santiago, afirma que um plano sem diálogo com a sociedade, com o setor comercial e com a maioria da sua população, certamente, não reflete nas prioridades de investimentos.
Manaus não tem um transporte coletivo de qualidade, pensando no futuro da cidade. Não tem um lugar adequado para o lixo produzido na cidade – uma cidade violenta, com os igarapés poluídos, uma cidade de péssima mobilidade urbana, além de um crescimento desordenado, com milhares de pessoas morando em áreas de risco.
Conforme Santiago, as obras são importantes, assim como o serviço de limpeza, mas é preciso priorizar, também, os serviços de saúde, educação, do ordenamento do solo.
Manaus, hoje, tem uma grande quantidade de pessoas vivendo em favelas, em áreas de risco. Precisa de um poder legislativo fiscalizador, autônomo, debatedor dos problemas da cidade e o poder executivo que faça uma boa relação com o governo do estado, governo federal – para melhorar a qualidade de vida dos habitantes de manaus.
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