
Relatos de extorsão, intimidação e até vandalismo têm sido recorrentes entre motoristas que utilizam vagas públicas em grandes cidades brasileiras. Em Brasília, o jornalista Fernando Molina, de 61 anos, teve o carro danificado por um homem que se identificava como flanelinha e estava sob efeito de drogas. O caso ilustra uma realidade crescente, na qual cidadãos são coagidos a pagar por uma suposta “proteção”, sob risco de represálias.
A sensação de insegurança se agrava diante da ausência do Estado, que falha em oferecer segurança pública e permitir o uso livre de espaços comuns. A atuação desses indivíduos é passível de punições previstas no Código Penal, que incluem extorsão, constrangimento ilegal, perturbação da tranquilidade e exercício arbitrário das próprias razões.
Especialistas e parlamentares alertam para a necessidade de distinguir entre criminosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Embora a profissão de guardador de carros seja regulamentada, poucos seguem os critérios legais exigidos.
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