MANAUS, AM – “Eu considero esse decreto como o decreto da mordaça”, disse o deputado estadual Wilker Barreto (sem partido) ao Amazonas1, sobre o decreto n°. 5.254, que limita os requerimentos individuais em Manaus. Nesta quarta-feira (16), ele voltou a apontar autoritarismo na determinação do prefeito David Almeida (Avante).
“Se eu não tivesse visto o decreto, eu não acreditaria que o David, 12 anos deputado estadual, nos seus primeiros atos como gestor, entraria para a história como, eu acho, o único ato autoritário desde 64. Interpretou errado a questão do STF – o que diz respeito a visitas de hospitais, escolas, que têm que passar pelas comissões temáticas.”
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Wilker também prepara uma moção de repúdio, que já está em tramitação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), contra o decreto, mas ao ser questionado sobre quando o documento será apresentado, o deputado disse acreditar que David Almeida voltará atrás na decisão. “Vamos aguardar o movimento de revogação do decreto”, disse.
Líder da minoria na Aleam, ele se solidarizou com os vereadores de oposição da CMM e voltou a afirmar que a medida foi “claramente um cerceamento do exercício parlamentar, de parlamentares que são eleitos com o único objetivo de legislar e fiscalizar.”
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