Chico Preto assinou sua filiação no DC neste sábado, 30 (Foto: Divulgação)
O vereador Marco Antônio Chico Preto (DC) assinou na manhã deste sábado, 30, a sua filiação ao partido Democratas Cristão (DC) e oficializou sua intenção de concorrer às eleições municipais de 2020 pela Prefeitura de Manaus. Nos últimos 2 anos, Chico Preto reposicionou sua imagem à do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e agora prega uma atuação conservadora e em defesa da família cristã.
“Meu partido é o Brasil. Ingresso no Democracia Cristã (DC) porque a sigla carrega os valores que eu acredito: família, liberdade e respeito à democracia. São os valores conservadores que a sociedade brasileira tem no coração. Deixei o PMN e a presidência do partido após decisão da executiva nacional de fazer oposição ao governo Bolsonaro, pois entendo que o presidente da República tem tomado as medidas necessárias para colocar o Brasil novamente nos trilhos da prosperidade, após 16 anos de desgovernos de esquerda”, afirmou Chico Preto numa publicação na sua página no Facebook.
Foto: Francisco Cabral
A filiação do vereador foi assinada pelo presidente nacional do DC, José Maria Eymael, candidato nas eleições de 2018 contra o presidente eleito Bolsonaro. Chico Preto saiu do Partido da Mobilização Nacional (PMN) onde era presidente pela decisão da antiga sigla de fazer oposição ao governo federal.
Questionado sobre essa disparidade de posições políticas, o vereador Chico Preto afirmou que sua história no DC começa agora. “Por onde vou deixo claro meus posicionamentos. Não quero viver mais a situação de se filiar a um partido somente pela questão eleitoral, sem se identificar com as ideias. Posso dizer que encontrei identidade com as políticas do Democracia Cristã, como a defesa a família”, disse.
Sem Fundo Partidário
Além de Chico Preto, a Câmara Municipal de Manaus (CMM), já tem o vereador Isaac Tayah filiado ao DC.
Para as eleições do ano que vem o Democracia Cristã não deve contar com Fundo Partidário nem tempo de televisão para a propaganda eleitoral gratuita. Nas eleições de 2018, o partido caiu na Cláusula de Barreira por não eleger deputados federais suficientes para ter direito ao benefícios de verba e tempo.
Antecipando esse cenário de penúria, o presidente municipal do DC, Sirlam Cohen, afirmou no encontro com correligionários que os candidatos deverão buscar apoio que o partido não utilizará verba do fundo partidário. “Cada candidatura vai depender do esforço de seu candidato e dos filiados”, comentou.
Segundo a Cláusula de Barreira, iniciada nas eleições de 2018 para a Câmara dos Deputados, os partidos para terem acesso ao Fundo partidário, deveriam ter pelo menos 1,5% dos votos válidos, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação, com um mínimo 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou ter eleito pelo menos 9 deputados, distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação. No caso do DC, foi eleito apenas um deputado federal em 2018.
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