Manaus (AM) – A “Operação Entulho”, deflagrada na manhã desta terça-feira (20), pela Polícia Federação (PF), resultou na prisão preventiva de cinco empresários envolvidos no esquema fraudulento de notas fiscais.
A operação, que aconteceu em parceria com Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF), cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas, além de oito mandados de prisão.
De acordo com o delegado regional de Polícia Judiciária, Sávio Pinzon, as cinco pessoas que foram presas preventivamente estão envolvidas em fraudes de notas fiscais, a fim de esconder sonegação fiscal, e prática de lavagem de dinheiro.
“As empresas envolvidas têm como ramo de atividade a limpeza pública e coleta de lixo na cidade de Manaus”, afirmou Pinzon.
Na operação, foram alvos empresários de quatro empresas, além de procuradores que emitiam as notas fraudulentas e funcionários das empresas investigadas. Até o momento, não há nenhum “agente público sendo investigado”
Segundo o delegado da PF, Eduardo Zózimo, os contratos dessas empresas ainda estão vigentes, mas a Justiça Federal bloqueou, de alguns empresários, cerca de R$ 120 milhões.
“A maioria dos contratos são firmados com a Semulsp, mas como já declarei, nessa operação não teve nenhum alvo agentes públicos. Mas essas empresas continuam prestando serviços”, disse Zózimo.
De 2016 a 2021, conforme a Polícia Federal, essas empresas emitiram notas fiscais fraudulentas no valor de R$ 250 milhões, com sonegação fiscal estimada em mais de 100 milhões em tributos federais.
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