Manaus, 6 de maio de 2024
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Cidades

Concursados da PM de 2011 querem garantir vagas na Justiça

Concursados da PM de 2011 querem garantir vagas na Justiça

Mais de 500 praças que passaram no concurso da Polícia Militar de 2011, se reuniram na noite da terça-feira (17), em audiência Pública, para discutir os argumentos jurídicos que deverão ser apresentados na justiça estadual do Amazonas, para garantir as vagas ofertadas no certame.

A ação judicial em favor dos concursados da PM foi debatida no auditório Senador João Bosco, na Escola do Legislativo do Parlamento Estadual. O corpo jurídico responsável pela ação apresentou os argumentos que deverão ser levados para a justiça. 

De acordo com o advogado Márcio Teixeira, no concurso público de 2011 o Estado, apesar de abrir vagas, reconhecer a necessidade e afirmar que tem dinheiro para contratação de novos policiais, resolveu de forma administrativa não chamar as pessoas do quadro de reserva daquele certame. Essa última turma, segundo o advogado, envolve quase 500 praças da capital e interior.

“O processo está em fase inicial. Nós estamos recolhendo a documentação para poder entrar com ação. Procuramos a deputada Alessandra porque ela tem sido a madrinha dos concursados da Polícia Militar. Ela já ajudou o primeiro grupo, que é composto por 452 pessoas, onde nós tivemos êxito há mais ou menos dois meses. Essas pessoas já apresentaram exames médicos, já fizeram exames físicos e agora estão na etapa dos exames psicológicos e toxicológicos”, explicou Teixeira.

A próxima etapa é acabar de recolher a documentação do pessoal do interior, que é algo em torno de 250 concursados, e posteriormente fazer uma planilha para verificar o nome de todos os interessados e somente após isso ingressar com a ação coletiva.

“De minha parte quero dizer que vocês têm todo o meu apoio. Essa não é uma causa que apoio porque é ano de eleição, vocês podem procurar concursados de várias áreas que eu apoio desde 2015. Também não tenho rabo preso com ninguém e tenho coragem para chegar, pedir, falar e reclamar, seja do que for”, disse a deputada Alessandra Campelo (MDB).